Faleceu nesta quinta-feira, 26, aos 86 anos, o médico e historiador Wilmar Rubenich. O corpo será velado a partir das 18 horas na Capela Mortuária de Marcelino Ramos, e a despedida e enterro será amanhã, 27, às 09 horas. Deixa a filha, Cássia Rubenich.
Wilmar trabalhou por muito tempo em Erechim, depois ingressou na política, quando concorreu a deputado estadual. Mais tarde se mudou para Marcelino Ramos, onde abraçou a comunidade e ampliou seu interesse pela história.
Foi presidente do Ypiranga de Erechim. Em nota o clube relata: “Dr. Wilmar Rubenich foi um dos grandes nomes da história do nosso clube, tendo liderado a retomada das atividades profissionais do Ypiranga na década de 1980, em um momento desafiador para a instituição. Sua visão, dedicação e amor pelo clube foram fundamentais para a reconstrução do futebol do Ypiranga e para o fortalecimento da nossa história.O legado de Dr. Rubenich permanece imortal em nosso coração e na memória de todos aqueles que acompanharam sua trajetória à frente do Ypiranga FC. Sua contribuição para o clube será sempre lembrada com respeito e gratidão. Que sua alma descanse em paz, e que sua família encontre consolo neste momento de dor.
O Portal de Marcelino, assim descreve a atuação de Wilmar: “não apenas um médico dedicado, mas também um historiador que escolheu essa terra como sua. Mais do que cuidar das pessoas com atenção e profissionalismo, ele dedicou boa parte de sua vida a preservar a memória desta cidade, garantindo que suas histórias, personagens e momentos não se perdessem com o passar do tempo”.
Todo o seu zelo por Marcelino Ramos, também é enaltecido pelo Portal de Marcelino: “Wilmar não via apenas pacientes; via pessoas com histórias que mereciam ser contadas. Fora do consultório, seu olhar se voltava para documentos esquecidos, fotografias amareladas e relatos que, sem ele, talvez tivessem sido engolidos pelo silêncio do tempo. Com paciência e paixão, ele reuniu pedaços da história de Marcelino Ramos, costurando memórias e reconstruindo capítulos que estavam prestes a se apagar. Quem o conheceu sabe que ele enxergava história em cada detalhe: nas calçadas antigas, nas águas do Rio Uruguai, nos rostos que carregavam marcas do tempo. Wilmar entendia que preservar a memória de uma cidade é também cuidar da sua alma, é manter vivo aquilo que a torna única”.
Encerrando a homenagem para Wilmar Rubenich, o portal salienta: “Marcelino Ramos perde mais do que um médico ou um historiador. Perde um amigo, um guardião das suas raízes, alguém que soube ouvir o passado para iluminar o presente. Mas, apesar da despedida, seu legado permanece. Está nas páginas que ele resgatou, nas imagens que ele preservou, nos detalhes que ele eternizou”.