Aumento na reprovação dos projetos por parte das concessionárias de energia tem gerado preocupação com o desenvolvimento econômico e social dos municípios gaúchos


Diante do aumento na reprovação de projetos de microgeração de energia solar fotovoltaica, o presidente da Famurs, Marcelo Arruda, se reuniu com representantes da Frente Gaúcha de Geração Distribuída (FRSGD) e com o prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto, para tratar do assunto, na última quarta-feira (18/12).

Com a recusa de novos projetos, a estimativa é que os cidadãos gaúchos deixaram de economizar nos últimos 90 dias cerca de R$ 9 milhões. 

Durante o encontro, que contou com a presença dos representantes da FRSGD Ana Paula Winter e Sani Carpes Júnior e do assessor jurídico Marcos Rogério, foi apresentado que pequenos e médios empresários que atuam na instalação de sistemas fotovoltaicos têm enfrentado recusas constantes de concessionárias em liberar a implantação de suas usinas, comprometendo o desenvolvimento econômico e social dos municípios gaúchos e da utilização de energia barata, limpa e renovável. 

Também destacaram que a geração distribuída de energia solar é sinônimo de desenvolvimento local, criação de empregos e promoção da sustentabilidade, além de frisar o seu papel relevante em períodos de seca, quando há o acionamento de bandeiras tarifárias e o incentivo a geração de fontes poluentes. 

Conforme o presidente Arruda, a Famurs irá se associar ao movimento, tendo em vista que o setor gera emprego e renda, além de contribuir com a geração de energia renovável e possibilizar a economia ao consumidor.

“Em um momento tão importante que temos a transição energética, o planeta querendo uma produção de energia mais limpa, o RS e parte do Brasil vivendo as mudanças climáticas, fruto do efeito estufa e da carbonização, precisamos virar essa página. Temos que buscar uma solução, e isso envolve o investimento das concessionárias de energia. Vamos batalhar junto ao governo do Estado e federal, junto à Aneel, para encontrarmos uma solução e que a transição enérgica não pare”, afirmou.


Por Assessoria
Foto ASCOM