O diretor do Presídio Regional de Joaçaba foi afastado. A medida foi tomada devido à suspeita de irregularidades e abusos cometidos
O diretor do Presídio Regional de Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina, nomeado em fevereiro deste ano, foi afastado. A medida foi tomada devido à suspeita de irregularidades e abusos cometidos pelo investigado. A informação é do site NDMais, de SC.
Segundo investigações, o suspeito teria encaminhado um ofício informando que o número de detentos da unidade estava abaixo do limite estabelecido para a desinterdição.
O objetivo do diretor, segundo a Justiça, era modificar uma decisão judicial que impedia a entrada de mais presos quando o limite máximo de ocupação fosse atingido.
Porém, após, o próprio diretor admitiu que os detentos supostamente transferidos ainda estavam na unidade, contrariando as informações enviadas por ele e que motivaram a desinterdição.
Além disso, a Justiça informou que o diretor foi acusado de não tomar as providências necessárias para a instrução de procedimentos administrativos disciplinares e de não comunicar fatos relevantes relacionados à unidade prisional às autoridades competentes. Também foi constatado que ele não comparecia regularmente à unidade.
Diante do afastamento, foram nomeados interventores para administrar a unidade pelo prazo de 48 horas, até que o Estado indique novos gestores.
Conforme a Justiça, a medida visa assegurar a regulamentação estabelecida quanto aos limites de lotação do Presídio Regional. A partir de agora, devem ser nomeados novos gestores para a unidade prisional.
O que diz a SAP sobre o afastamento do diretor?
Em nota, a SAP (Secretaria de Administração Prisional) confirmou o afastamento do diretor do presídio de Joaçaba. Veja a nota na íntegra:
A Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa informa o afastamento do diretor do Presídio Regional de Joaçaba por determinação judicial da Vara de Execução Penal do município. Neste momento, todos os fatos do ocorrido estão sendo apurados e analisados internamente pelo Departamento de Polícia Penal para, posteriormente, verificar a necessidade de abertura de sindicância por parte da Corregedoria da SAP.