Divulgação/NASA
Flagra mostra fenômeno avançando e atingindo os oceanos; SC também terá impactos
A NASA publicou no último dia 8 uma imagem de como o fenômeno El Niño está aquecendo as águas dos oceanos. Segundo a agência americana, os pesquisadores descobriram fortes relações entre episódios de El Nino e mudanças no clima e na cobertura de gelo marinho ao redor da Antártica.
A agência afirmou ainda que o fenômeno, que justamente aquece as águas do Pacífico, impactam também no clima mundial. Segundo os pesquisadores essa mudança nos oceanos pode causar furacões no Atlântico e ciclones no Oceano Pacífico.
Nas imagens da NASA é possível ver anomalias em um gráfico que leva em conta a temperatura dos oceanos.
Segundo a NASA, os dados mais recentes do nível do mar do satélite americano-europeu Sentinel-6 Michael Freilich indicam os primeiros sinais de um El Niño em desenvolvimento no Oceano Pacífico equatorial.
As imagens mostram a formação de ondas de centenas de quilômetros de largura se movendo de oeste para leste ao longo do equador em direção à costa oeste da América do Sul, ou seja, trazendo os fenômenos climáticos como os furacões no ocenao.
Segundo a agência, quando se formam no equador, as ondas Kelvin trazem água quente, associada a níveis mais elevados do mar, do Pacífico ocidental para o Pacífico oriental.
Os cientistas alertam que a água se expande à medida que esquenta , então o nível do mar tende a ser mais alto em locais com água mais quente.
“Estaremos observando este El Niño como um falcão”, disse Josh Willis, cientista do projeto Sentinel-6 Michael Freilich no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia.
“Se for grande, o mundo verá um aquecimento recorde”, finaliza o alerta.