Local está interditado por tempo indeterminado | Foto: Reserva do Taim / Divulgação / CP
Ao todo, 60 aves silvestres da espécie Cygnus melancoryphus (nome popular cisne-de-pescoço-preto) foram encontradas mortas.
O Ministério da Agricultura confirmou, na noite desta segunda-feira, o primeiro foco de gripe aviária na Reserva Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul. A doença foi identificada em aves silvestres da espécie Cygnus melancoryphus (nome popular cisne-de-pescoço-preto). O local está interditado por tempo indeterminado. Ao todo, 60 aves foram encontradas mortas.
De acordo com a pasta, são 13 o número de confirmações de gripe aviária em aves silvestres no Brasil, sendo nove no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma, três casos no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra, Cabo Frio e Ilha do Governador, e um no sul do Rio Grande do Sul.
São ao todo cinco espécies já identificadas: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Megascops choliba (corujinha-do-mato) e Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto).
Alerta
O Ministério da Agricultura reitera que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).