Marcello Casal Jr/ABr
No Rio Grande do Sul, o índice aumentou de 4,6%, no último trimestre de 2022, para 5,4% nos três primeiros meses de 2023
A taxa de desemprego no Brasil no primeiro trimestre deste ano foi de 8,8%, aumentando 0,9 ponto percentual em relação aos três meses anteriores (7,9%) e caindo 2,4 ponto percentual frente ao mesmo período de 2022 (11,1%), segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em relação ao quarto trimestre de 2022, a desocupação aumentou em 16 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras 11. As maiores taxas de desemprego foram verificadas na Bahia (14,4%), em Pernambuco (14,1%) e no Amapá (12,2%).
As menores foram registradas em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%). No Rio Grande do Sul, o índice aumentou de 4,6%, no último trimestre de 2022, para 5,4%, nos três primeiros meses de 2023.
No País, o número absoluto de desocupados teve alta de 10% em relação ao trimestre anterior, chegando a 9,4 milhões de pessoas. Em relação ao primeiro trimestre de 2022, o recuo foi de 21,1%, ou 2,5 milhões de trabalhadores.
Já o total de pessoas ocupadas teve queda de 1,6% ante o trimestre anterior, passando para 97,8 milhões de brasileiros. Deixaram o grupo cerca de 1,5 milhão. Na comparação anual, houve crescimento de 2,7%.
O rendimento médio real mensal habitual dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 2.880, apresentando leve alta frente ao quarto trimestre de 2022 (R$ 2.861) e um aumento maior ante o mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.682).