Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Conforme a publicação, pode haver efeitos indesejáveis potenciais do uso prolongado dos produtos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta segunda (15), uma nova norma sobre adoçantes sem açúcar. Conforme o documento, esse tipo de adoçante não deve ser utilizado para controlar o peso corporal ou reduzir o risco de doenças não transmissíveis.
De acordo com a OMS, resultados de uma revisão sistemática das evidências disponíveis sugerem que o uso dos adoçantes não oferece nenhum benefício a longo prazo na redução da gordura corporal tanto em crianças quanto em adultos.
Os resultados da revisão também sugerem que pode haver efeitos indesejáveis potenciais do uso prolongado dos produtos, como um risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos. “Substituir açúcares livres por adoçantes sem açúcar não ajuda no controle de peso a longo prazo. As pessoas precisam considerar outras maneiras de reduzir a ingestão de açúcares livres, como consumir alimentos com açúcares naturais, como frutas, ou alimentos e bebidas sem açúcar”, diz Francesco Branca, diretor de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS.
A recomendação se aplica a todas as pessoas, exceto aqueles com diabetes pré-existente, e inclui todos os adoçantes não nutritivos sintéticos e naturais ou modificados que não são classificados como açúcares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos sozinhos para serem adicionados a alimentos e bebidas. bebidas pelos consumidores.
Produtos comuns desse tipo incluem acesulfame K, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, stevia e derivados de stevia. A orientação não se aplica a produtos de higiene e higiene pessoal que contenham as substâncias, como é o caso do creme dental, creme para a pele e medicamentos, ou a açúcares de baixa caloria e álcoois de açúcar (polióis), que são açúcares ou derivados de açúcares que contêm calorias e, portanto, não são considerados adoçantes.