Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Bandeira deve seguir amarela ou vermelha até o fim do ano, diz diretor-geral da Aneel.


A conta de luz dos brasileiros deve continuar mais cara até o final de 2024, com a cobrança de bandeira amarela ou vermelha -- que adicionam um valor extra às tarifas.

A previsão é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (18).

Para Feitosa, há uma "grande tendência de que ela [a bandeira tarifária] permaneça entre amarela e vermelha até o fim do ano".

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Atualmente, a bandeira tarifária cobrada é a "vermelha patamar 1", que representa um valor extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). O consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado).

O diretor-geral da Aneel afirma que o país vai entrar em "um momento mais estressante", mas o saldo da conta bandeira —​ que recebe os valores pagos na conta de luz —​ poderia ajudar a reduzir o impacto aos consumidores.

As bandeiras tarifárias sinalizar as condições de geração de energia. Em condições favoráveis, não há custo. Mas, por falta de chuva ou outros fatores que venham a prejudicar o sistema, a Aneel pode cobrar valores extras.

Valores de cada bandeira:

  • bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;
  • bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado; ou R$ 1,88 a cada 100kWh.
  • bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 44,63 por MWh utilizado; ou R$ 4,46 a cada 100 kWh (situação atual).
  • bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh utilizado; ou R$ 7,87 a cada kWh.



Por G1Publicado em 18/09/2024 17:11 - Atualizado em 18/09/2024 17:19