O advogado natural de Concórdia, mas residente em Joaçaba, continua preso, investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) por envolvimento com o crime organizado. Ele foi detido há duas semanas durante uma operação em Joaçaba, Piratuba e cidades próximas.
Até o momento, os advogados de defesa não conseguiram pareceres favoráveis para os pedidos de liberdade já protocolados. A expectativa é de que os próximos recursos sejam levados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília, após esgotadas as possibilidades na Justiça Catarinense.
Documentos obtidos com exclusividade pelo jornalismo da Atual FM revelam que as prisões e mandados de busca foram autorizados com base em evidências de que a esposa do advogado estava envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro vinculado à organização criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Os registros bancários indicam transferências financeiras para familiares de alguns presos, o que reforça as suspeitas de conluio.
Em decorrência das investigações, o registro profissional do advogado foi suspenso por determinação judicial. Ele permanece detido no Presídio de Joaçaba enquanto aguarda os desdobramentos do processo.
Além do advogado e sua esposa, outras duas advogadas foram implicadas na investigação. Ambas tiveram seus registros suspensos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e estão proibidas de se aproximar das unidades prisionais do Estado, devendo manter uma distância mínima de 300 metros.
As investigações continuam, e as autoridades buscam esclarecer todos os detalhes do esquema criminoso, reafirmando o compromisso com a justiça e a segurança pública.