O navio oficial da BYD, Explorer NO.1, levou 27 dias para trazer 5.459 veículos do porto de Yantai, na província de Shandong, na China, para o Porto de Suape, em Pernambuco
Em meio às medidas anti-China adotadas pelos Estados Unidos e Europa, o Brasil ultrapassou a Bélgica e se tornou o maior mercado de exportação de carros elétricos chineses. Em um ano, na comparação de abril para abril, as exportações de carros elétricos puros ou híbridos plug-in da China para o Brasil cresceram 13 vezes.
Os dados são da associação chinesa de automóveis, China Passenger Car Association (CPCA), citada pelo jornal "China Daily".
Para além dos veículos eletrificados, o Brasil também ganhou destaque nas importações de carros chineses em geral. Em abril, ficou atrás apenas da Rússia como o país com mais compradores.
Imposto para barrar importação e fomentar indústria local atrai... chinesas
O cenário pode mudar daqui em diante, pois a partir de julho a taxa de importação de veículos elétricos no Brasil vai subir para 18%. E subirá gradualmente até chega a 35% em julho de 2026.
A sobretaxa foi aplicada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a intenção de fomentar a indústria local. Mas adivinhe quem está vindo para o país. Até agora, três companhias chinesas já anunciaram que vão fabricar veículos elétricos no Brasil.
A BYD e a GMW são as duas gigantes do setor com mais tempo “de casa”. Ambas já têm concessionárias em vários estados brasileiros, conhecem o mercado e estão em uma disputa acirrada para fabricar o primeiro carro elétrico brasileiro.
As duas estimam começar a produção ainda neste ano. Segundo o Autoesporte, a GWM prevê iniciar a operação no último trimestre.