24.770 médicos já estão atuando pelo programa
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL — ARQUIVO
Objetivo é reduzir desigualdades na saúde e garantir atendimento em locais pobres; outros 24.770 médicos já estão em atividade
A partir desta segunda-feira (8), 1.600 profissionais do programa Mais Médicos passam a atuar em 654 municípios do país. A iniciativa do governo federal pretende reduzir as desigualdades na área de saúde e garantir atendimento nas localidades mais vulneráveis e de extrema pobreza.
Segundo o Ministério da Saúde, os novos médicos se juntam aos 24.770 que já estão em atividade em todo o território brasileiro. A expectativa é que mais profissionais sejam integrados na iniciativa e atendam à população.
O diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Carvalho, explicou que o programa foi reformulado para se tornar mais atrativo para os profissionais e que 60% das vagas são ocupadas por médicos formados no Brasil.
"Os estudos do mundo inteiro comprovam que a atenção primária à saúde de qualidade pode atender até 80% dos problemas de saúde de uma pessoa, família ou comunidade. Então é importantíssimo a gente reforçar esse atendimento", pontuou.
No ano de 2023, foram autorizadas mais de 1.000 novas vagas na região da Amazônia Legal, além de ampliação de 45% de profissionais para a saúde indígena, que saltou de 403 para 703 vagas. Também foram criadas, de maneira inédita, 136 vagas para equipes de saúde prisional e 112 para equipes de consultório na rua.
As regiões que mais receberam profissionais em números absolutos foram:
• São Paulo (3.266);
• Bahia (2.160);
• Minas Gerais (2.138);
• Ceará (1.680);
• Pernambuco (1.569)
• Paraná (1.470);
• Rio Grande do Sul (1.451);
• Pará (1.410);
• Rio de Janeiro (1.274); e
• Maranhão (1.115).
"É importante lembrar que os médicos do programa realizam todas as atividades junto às equipes da Estratégia Saúde da Família, sendo que, além das consultas, fazem as atividades de promoção, prevenção, educativas e visitas domiciliares. Todos esses atendimentos assistenciais são de vital importância para um cuidado de qualidade nesse nível de atenção", explica o Ministério da Saúde.