A secretária geral da Federação Argentina de Trabalhadores de Imprensa afirmou que a ‘Télam não fecha’


A decisão do presidente da Argentina, Javier Milei, de acabar com a Télam, agência pública de notícias do país, provocou reações de trabalhadores da imprensa.

O Sindicato de Imprensa de Buenos Aires (SiPreBA) e a Federação Argentina de Trabalhadores de Imprensa (Fatpren) prometeram uma série de ações jurídicas, sindicais e políticas contra a intenção do governo. O anúncio de Milei foi feito durante discurso na abertura das sessões ordinárias do Congresso argentino, na noite desta sexta-feira, 1º.

Ao justificativa sua decisão, o presidente argumentou que a Télam tem sido utilizada como “meio de propaganda kirchnerista”.

Logo após a fala de Milei, a secretária-geral da Fatpren, Carla Gaudensi, escreveu no X (antigo Twitter): “A Télam não fecha. Vamos defender não somente os trabalhos da Agência, mas todo povo argentino, todas as empresas do país, o patrimônio público e a soberania de nossa pátria”.

A Comisión Gremial Interna (CGI) da Télam, similar a uma comissão de funcionários, convocou uma assembleia geral na segunda-feira, 4, para traçar como será o enfrentamento à decisão de Milei e “defesa irrestrita da Agência Nacional, da mídia pública e de todos os empregos”.

Em um comunicado conjunto publicado neste sábado, o SiPreBA e a Fatpren lembraram que o material produzido pela Télam é utilizado por todos os meios de comunicação privados da Argentina.

*Reportagem produzida com auxílio de IA



  • Por da Redação
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  • 02/03/2024 15h51 - Atualizado em 02/03/2024 20h49