Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 10.387 casos confirmados da doença.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta sexta-feira (01), o 10º e 11º óbito por dengue no Rio Grande do Sul.
Os óbitos confirmados são de:
- Homem, 69 anos, residente em Novo Hamburgo. Com comorbidades, ocorrido em 23/02/2024. O município de Novo Hamburgo apresenta incidência de 823,4/100.000 hab. casos prováveis de dengue.
- Mulher, 71 anos, residente em Independência. Com comorbidades, ocorrido em 24/02/2024. Município de Independência apresenta incidência de 2.242,6/100.000 hab. casos prováveis de dengue.
A partir das próxima semana, as informações dos novos óbitos de dengue serão publicadas em twitter.com/SaudeGovRS .
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas:
-febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,
- dor retroorbital (atrás dos olhos);
-dor de cabeça,
-dor no corpo,
-dor nas articulações,
-mal-estar geral,
-náusea,
-vômito,
-diarreia,
-manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 10.387 casos confirmados da doença, dos quais 8.882 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.