O município vem trabalhando no combate ao mosquito transmissor da doença.


Erechim tem 8 casos de dengue confirmados e o município vem trabalhando no combate ao mosquito transmissor da doença.

A secretária de saúde, Éclesan Palhão, deixa o alerta. “O governo municipal está trabalhando com diversas secretarias e órgãos, mas não conseguimos chegar em todos os locais. Cada pessoa precisa cuidar do seu terreno, do terreno do lado, da sua rua. É preciso ficar atento e precisamos que cada um faça sua parte”, pontua.

Para a secretária o maior perigo está na água parada devido ao momento climático que trás grandes volumes de chuvas. “Não podemos ter focos de água parada, esse é um dos locais propícios para o nascimento do mosquito transmissor da dengue, então devido ao momento climático que estamos vivendo precisamos de atenção redobrada”, ressalta a secretária.

Atendimento médico

A Vigilância Sanitária de Erechim orienta procurar serviços de saúde assim que os primeiros sintomas se manifestarem para evitar o agravamento dos casos. Os sintomas são:

  • Febre alta de início súbito;
  • Dores no corpo (articulares, atrás dos olhos);
  • Cansaço excessivo;

A necessidade de exames é determinada pela equipe médica. Dois tipos de exames podem ser recomendados. O exame direto, que é recomendado quando a pessoa procura imediatamente os serviços de saúde e onde é procurado a presença do vírus, ou o exame indireto, que acontece em situações onde a procura médica ocorre após uma semana do início dos sintomas, nesse exame será procurado a presença de anticorpos que são um sinal de resposta ao vírus da dengue.

Além de evitar o agravamento do quadro da doença, procurar os serviços de saúde ajuda o município a manter o controle de casos de dengue e a encontrar novos focos do mosquito. O diretor de vigilância em saúde, Paulo Botton, explica como esse processo acontece. “Ao buscar um serviço de saúde relatando sintomas de dengue, obrigatoriamente o serviço precisa notificar a vigilância em saúde para que providências seja tomadas”, explica.

“O serviço público age em três frentes a partir daí. Após o caso ser notificado, a primeira frente é a da informação que faz a parte de catalogar e lançar no sistema os dados. A frente ostensiva trabalha na eliminação dos focos do mosquito. E a atenção básica trabalha para evitar o agravamento em casos já confirmados”, complementa o diretor.

Uso de repelente

O repelente pode ser um aliado no combate ao mosquito, impedindo a transmissão do vírus. “A pessoa que não está doente pode fazer uso para se proteger e o paciente que está doente, com o vírus, é importante usar para proteger as outras pessoas, evitando que o mosquito transmita a doença”, finaliza a secretária de saúde.


Por: Andressa Dall'Agnol e Caendy Carvalho
Fotos: Reprodução