Tania Rego/Agencia Brasil


A política de precificação de derivados de petróleo da estatal é questionada, com foco na gestão da ex-presidente Maria das Graças Foster.



O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou uma análise profunda da política comercial de precificação de derivados de petróleo da Petrobras, abrangendo o período desde 2002 até possivelmente 2023. A investigação apontou que, durante a gestão da ex-presidente Maria das Graças Foster, especialmente entre 2012 e 2014, houve inconsistências nessa política de precificação.

Segundo o relator da matéria no TCU, Aroldo Cedraz, a Petrobras, durante esse período, optou por não repassar as altas ao consumidor. Essa decisão, que contraria o estatuto social da empresa, resultou em perdas significativas para a estatal. A consequência direta foi o aumento da alavancagem e do endividamento da companhia, colocando-a à beira de uma crise financeira sem precedentes.

Diante dessas descobertas, o plenário do TCU decidiu convocar ex-dirigentes da Petrobras, especificamente aqueles que atuaram sob a liderança de Maria das Graças Foster, para prestar esclarecimentos sobre a política de preços adotada na época. Vale ressaltar que, recentemente, a Petrobras adotou uma nova política de preços, deixando para trás a anteriormente criticada.

A questão da precificação e da gestão da Petrobras continua sendo um tema recorrente e de grande relevância para o país, dada a magnitude e o impacto da empresa no cenário econômico nacional.


Redação
por Redação
26/10/2023 13:27