Número de mortos já passa dos mil casos
AFP
Governo brasileiro ocupa a presidência rotativa do grupo; número de mortos passa de 700 em Israel e chega a cerca de 400 em Gaza
O Brasil reafirmou sua posição humanitária perante os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas em uma reunião de emergência no domingo (8). Além de condenar os ataques a civis, o governo brasileiro ressaltou que a comunidade internacional deve buscar a contenção dos conflitos para "evitar uma escalada, com consequências imprevisíveis para a paz e a segurança internacional". Segundo as últimas informações, o número de mortos de Israel passa de 700. Em Gaza, são cerca de 400 mortes. O Brasil exerce atualmente a presidência rotativa do conselho.
"O Brasil conclamou todos à máxima contenção para evitar uma escalada, com consequências imprevisíveis para a paz e a segurança internacional. Enfatizou ser urgente desbloquear o processo de paz", diz o comunicado divulgado pelo Itamaraty nesta segunda (9).
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é classificado como organização terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes no sábado (7). Foram disparados, segundo o próprio grupo, mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense, em uma operação que o Hamas chamou de Dilúvio de Al-Aqsa.
Paralelamente, milicianos do Hamas invadiram o país por terra, ar e mar. Foram vistos parapentes cruzando a fronteira de Gaza com Israel. Uma incursão desse tipo nunca havia acontecido.
"Estamos em guerra e vamos vencer", afirmou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao ressaltar que havia ordenado uma extensa mobilização de reservistas e que devolveria o fogo "com uma magnitude que o inimigo não conheceu".