Foto: REUTERS/Amir Cohen
O país já convocou uma grande quantidade de reservistas.
O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã deste sábado (7), pelo horário local, em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.
Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.
Ao reivindicar a ofensiva, o Hamas afirmou se tratar do início de uma grande operação.
Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação "Espadas de Ferro" e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país já convocou uma grande quantidade de reservistas.
"Estamos em guerra e vamos ganhar", disse Netanyahu. "O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu."
Já o ministro da Defesa do país, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um "grande erro".
O premiê israelense também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.
“As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, disse o comunicado divulgado pelos militares israelenses.
A imprensa israelense afirmou que homens armados atiraram contra pedestres na cidade de Sderot, no sul do país. Imagens que circulam pelas redes sociais indicam haver um confronto nas ruas da região.
De acordo com informações de agências de notícias, pelo menos 22 pessoas morreram. Ambulâncias trabalham em várias regiões do país.
A mídia palestina também informou que vários israelenses foram feitos prisioneiros por combatentes. Já o Hamas divulgou imagens mostrando o que seria um tanque israelense destruído.