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A experiência será feita em uma área de 1,4 hectares em Arroio dos Ratos, com a colaboração de parcerias.
A Emater/RS-Ascar promoveu nesta quinta-feira (21/09) um encontro técnico entre extensionistas para discutir os protocolos necessários à utilização de bioinsumos na produção de melancia, uma vez que a técnica já é aplicada em outras culturas. Os bioinsumos são produtos sustentáveis de base biológica animal, vegetal ou microbiana, utilizados no controle de pragas e doenças e na potencialização de nutrientes do solo. O encontro ocorreu em Arroio dos Ratos e participaram extensionistas de municípios produtores da fruta, como São Jerônimo, Triunfo, Taquara, Charqueadas, além do gerente regional da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Elias Kuck, do assistente técnico regional Marcelo Biassusi e do gerente adjunto da Gerência Técnica, Luís Bohn.
No encontro, foi debatido o ciclo da planta e a utilização de cada um dos produtos nas fases de crescimento e desenvolvimento que deverão ser seguidas para que seja possível obter o melhor resultado, pois existe uma preocupação em produzir um alimento mais seguro e de maior qualidade para a população.
A Emater/RS-Ascar testará os bioinsumos na melancia, uma vez que a fruta faz parte da dieta de muitos brasileiros, porém em seu cultivo ainda são usados muitos defensivos agrícolas que acabam deixando resíduos. “Nós realizaremos essa experiência na intenção de aumentar as garantias de que não haja carga residual”, afirma o extensionista rural da Emater/RS-Ascar em Arroio dos Ratos, Jamir Fortunato Dalenogare.
A experiência será feita em uma área de 1,4 hectares em Arroio dos Ratos, com a colaboração de parcerias. O local foi doado por uma proprietária rural e os insumos que serão utilizados para fertilização também foram doados, assim como os demais bioinsumos.
O trabalho está sendo realizado com o apoio da Prefeitura, a partir da assinatura de um termo de cooperação técnica para a cedência das máquinas da patrulha agrícola para a realização do preparo do solo e tratos culturais. O objetivo da pesquisa é não utilizar nenhum produto agroquímico, apenas biológicos. “Nós acreditamos que os bioinsumos, mesmo que não sejam capazes de substituir totalmente os produtos químicos, possam ser eficientes para reduzir consideravelmente os resíduos que esses deixam”, aponta Dalenogare.