Foto: Divulgação/Seapdr
O controle da raiva se dá por meio da vacinação, identificação dos refúgios e controle populacional dos morcegos.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul emitiu um alerta sanitário para a Região Noroeste do Estado, em especial para os municípios de Campo Novo, Redentora e Dois Irmãos das Missões, em razão da raiva herbívora.
Foram registrados quatro focos da doença na região. A orientação para os produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos-vampiros, não tentem capturá-los por conta própria. Os produtores devem comunicar imediatamente a localização desses refúgios à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município.
Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, a espécie Desmodus rotundus, são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis, casas abandonadas, entre outros.
A captura dos animais é realizada somente pelos Núcleos de Controle da Raiva do Estado. As equipes são acionadas pelas regionais da Secretaria da Agricultura sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção (como bovinos, equinos, ovinos e suínos) em determinada região.
Além da localização dos refúgios, outra ação estratégica para o controle da raiva, e que os produtores devem se atentar, é a vacinação e revacinação dos animais suscetíveis.