As cooperativas de grãos da Metade Norte investem na indústria frigorífica e na integração com pecuaristas.
A produção de carne bovina no Rio Grande do Sul deve crescer 20% até 2033, impulsionada pela agriculturização na Metade Sul do Estado e pela transformação da Metade Norte em uma nova matriz de negócios, além das oportunidades de exportação para o Uruguai e aumento do consumo interno. A projeção é do professor e coordenador do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Julio Barcellos.
A Metade Norte terá um papel importante no crescimento do setor, à medida que suas cooperativas de grãos investem na indústria frigorífica e na integração com pecuaristas da Metade Sul, vislumbrando oportunidades para a pecuária na região.
As oportunidades de exportação para o Uruguai e o aumento do consumo interno impulsionarão o crescimento da produção gaúcha, graças aos investimentos em programas de qualidade e certificação de carnes. O Rio Grande do Sul também buscará atender aos nichos de mercado no centro do país que preferem carne de raças britânicas, atualmente importadas do Uruguai, Argentina e Austrália.