A vítima, uma mulher de 64 anos e residente de Passo Fundo tinha comorbidade e morreu em 6 de julho.
Chega a 52 o número de óbitos em função da dengue no Rio Grande do Sul em 2023. A vítima, uma mulher de 64 anos e residente de Passo Fundo, teve a causa da morte confirmada pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde, vinculado à Secretaria da Saúde, nesta quarta-feira. A paciente tinha comorbidade e faleceu 6 de julho.
Desde janeiro, as cidades gaúchas registraram 27.243 casos confirmados de dengue, dos quais 24.479 autóctones, quando o contágio ocorre sem que o paciente tenha viajado a outro local. As cidades de Ijuí, Porto Alegre e Santa Maria foram, nessa ordem, as que registraram mais infectados até o momento.
A Secretaria Estadual da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde assim que os primeiros sintomas apareçam, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, com 66 mortes. Mas enquanto, no ano passado, a taxa de letalidade ficou acima de mil, em 2023 a dengue matou um paciente a cada 523 infectados pelo vírus – ou seja, neste ano a letalidade praticamente dobrou.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença) incluem a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. Ações do tipo impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também amplia a proteção individual.
Principais sintomas da dengue:
– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias
– Dor retroorbital (atrás dos olhos)
– Dor de cabeça
– Dor no corpo
– Dor nas articulações
– Mal-estar geral
– Náusea
– Vômito
– Diarreia
– Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).