Três das crianças internadas nasceram em Chapecó. São filhos de haitianos, naturalizados no Brasil.
O governo de Santa Catarina confirmou neste sábado (25) que cinco crianças, de cinco meses a sete anos, estão internadas no Panamá, após um acidente registrado no dia 15 de fevereiro, onde um ônibus com imigrantes acabou colidindo com um micro-ônibus, e deixou ao menos 39 mortos no país. A Embaixada do Brasil já havia confirmado que brasileiros estavam entre as vítimas, mas não detalhou o caso. O grupo tentava chegar aos Estados Unidos.
De acordo com o secretário de Articulação Internacional do Estado, Juliano Froehner, os catarinenses são filhos de haitianos que tinham residência legalizada no Brasil. Três das crianças internadas nasceram em Chapecó, no Oeste. Uma delas é natural de Itajaí, no Litoral Norte. Já outra, é de Navegantes, na mesma região.
O estado de saúde dos pais das vítimas não foi detalhado. Entre os sobreviventes há uma sexta criança que é natural de São Paulo. De acordo com o secretário, as vítimas tinham algum grau de parentesco.
Ao menos quatro catarinenses estão estáveis e devem receber alta do Hospital Materno Infantil José Domingo Obaldia (HMIJDO). Santa Catarina agora estuda a possibilidade de trazer as crianças de volta ao Estado.
Além de ajudar na identificação das vítimas, membros do governo de Santa Catarina e da Secretaria de Assuntos Consulares do Itamaraty organizam uma missão consular até Chiriquí, no Panamá, para visitar as crianças brasileiras hospitalizadas para detalhar a situação delas e dos familiares.