Foto: Adem Altan/AFP


Equipes de resgate e voluntários correm contra o tempo para resgatar pessoas dos escombros


Com o avanço dos trabalhos de buscas, os balanços com o número de mortos têm aumentado. A contagem oficial dos dois países soma agora mais de 11 mil vítimas, somando as pessoas mortas na Turquia e na Síria.

No terceiro dia após o tremor, o pior na região há 80 anos, milhares de pessoas seguem debaixo dos escombros, e equipes de resgate enfrentam temperaturas negativas e horas de trabalho sem parar para tentar encontrar sobreviventes.

Em território turco, já são 8.574 mortos, segundo anunciou agora há pouco o presidente do país, Recep Tayip Erdogan. Já na Síria, o número de vítimas aumentou para 2.530.

Os dois países contabilizam também mais de 50 mil feridos por conta do terremoto.

O presidente da Turquia, Recep Tayip Erdogan, admitiu nesta quarta-feira (8) que seu governo demorou para agir logo após o terremoto, na madrugada de segunda-feira (8).

Em visita à cidade de Kahramanmaras, onde ocorreu o epicentro do tremor, no centro-sul do país, ele alegou "problemas em estradas e aeroportos" para justificar o atraso na chegada de socorro à região.

Desde terça-feira, milhares de moradores locais têm reclamado nas redes sociais sobre a demora do governo.

Um tremor de magnitude 7,8 atingiu a Turquia, perto da fronteira com a Síria, na segunda-feira (6). O terremoto na região foi o mais forte desde 1939.


G1
por G1
08/02/2023 08:30