Monique Medeiros foi afastada do cargo que estava ocupando na SME
BRUNNO DANTAS / TJ-RJ
Monique Medeiros é alvo de processo administrativo e só pode voltar ao cargo após conclusão de investigação
Acusada da morte do filho Henry Borel, Monique Medeiros foi afastada do cargo que estava ocupando na SME (Secretaria Municipal de Educação). O decreto do prefeito Eduardo Paes foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (25).
De acordo com a publicação, o afastamento deve durar até o fim de um processo administrativo instaurado contra ela. Procuradas pelo R7, nem a prefeitura, nem a secretaria informaram o motivo da investigação.
Na segunda-feira (23), Monique apresentou um atestado médico e pediu afastamento de 60 dias da Secretaria Municipal de Educação do Rio.
No entanto, o secretário Renan Ferreirinha confirmou que a mãe de Henry entregou o documento, com pedido de afastamento, pouco menos de 24 horas após a informação sobre o retorno ao trabalho ter vindo à tona.
"A equipe da secretaria suspeita da procedência desse laudo. Por isso, todas as medidas administrativas cabíveis estão sendo tomadas para apurar essa situação, por exemplo, uma perícia oficial por parte da prefeitura", disse.
Apesar de ser professora, Monique, que aguarda o julgamento em liberdade, havia sido realocada em uma função administrativa e chegou a receber um salário de R$ 3.100.
De acordo com a secretaria, ela voltou ao trabalho por orientação jurídica, já que ela foi solta pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e não poderia ser afastada e ter a remuneração suspensa, em razão de não ter recebido uma condenação.