Carro com os corpos carbonizados foi encontrado na manhã deste domingo (8) – Foto: Adriano Mendes/NDTV


Seis corpos foram encontrados carbonizados em veículo na zona Oeste da cidade na manhã de domingo (8)


assassinato de seis pessoas na manhã de domingo (8), em Joinville, no Norte de Santa Catarina, continua um mistério. A chacina aconteceu no bairro Morro do Meio, zona Oeste da cidade e além dos seis corpos encontrados carbonizados dentro de um veículo, o delegado Dirceu Augusto Silveira Júnior afirma que ainda há um desaparecido. A informação inicial era de que o número de vítimas era de cinco pessoas, no entanto, a confirmação da sexta vítima foi realizada pela polícia.

As vítimas, que são do Paraná, moravam na residência que foi incendiada e prestavam serviço para uma empresa que fazia trabalhos terceirizados de roçada e limpeza na região. Na casa moravam 10 homens, seis foram encontrados no carro, três conseguiram fugir dos criminosos e um continua desaparecido.

“Pelo número que temos que, a princípio, é de 10 pessoas, há ainda um que não foi localizado”, fala o delegado.

Ainda no domingo, quatro testemunhas principais foram ouvidas pelo delegado, entre elas, os três homens que conseguiram fugir. Além disso, a polícia aguarda a identificação oficial das vítimas, as perícias nos veículos e as perícias que determinarão a causa da morte dos homens.

De acordo com o delegado, houve um desentendimento inicial entre um dos homens que moravam na casa e uma mulher e, em retaliação, um grupo de pessoas invadiu a casa, espancou os moradores, incendiou a residência, sequestrou as vítimas e os corpos foram deixados dentro de um dos carros que pertencem à empresa.

Ainda segundo Dirceu, a polícia não acredita que a motivação tenha relação com organizações criminosas, mas que integrantes estejam envolvidos nos crimes.

“Não acreditamos que o motivo esteja relacionado a facções, mas os autores, de alguma maneira, estão vinculados a elas, têm alguma proximidade. Pela violência, a maneira que as mortes ocorrerão, não é algo comum de se ver porque não há nenhum elemento anterior que motivasse tanto ódio assim”, diz.

Os trabalhos continuam durante a semana com o depoimento de testemunhas e novas ações para identificar e localizar os suspeitos.