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Propriedades começam a ter problemas com a produção de silagem.

O ano já começa com preocupações para os produtores rurais em Concórdia. As altas temperaturas e pouca precipitação pluviométrica nos últimos meses de 2022 tendem a condição de mais situação para estiagem na região. 

Algumas lavouras já começam a ser afetadas, causando mais dor de cabeça e preocupação aos agricultores, principalmente aqueles que trabalham com o plantio do milho.

Conforme o secretário da agricultura, Mauro Martini, a produção de silagem começa a ficar comprometida, ocasionando perdas significativas aos produtores.

"Todo setor produtivo agropecuário do município de Concórdia vem enfrentando nesse momento, novamente, o problema com a estiagem que, nos últimos anos, foi recorrente. E no mês de novembro tivemos pouca precipitação, em torno de 30 mm, e algumas regiões acaba chovendo mais e aquelas onde as pancadas de chuvas de verão não estão ocorrendo prejudica as culturas, principalmente nesse momento a do Milho, aonde a gente vinha preparando essas lavouras para produção de silagem que é o alimento que acabamos guardando para alimentação do gado de leite de gado de corte no período de inverno", lamenta.

"Então, nossos produtores estão tendo perdas significativas em algumas regiões do município. Algumas comunidades não estão tendo esses problemas, ou não é tão sério quanto em algumas regiões, mas é um problema sim. Com certeza teremos dificuldade na alimentação e o custo da produção vai acabar aumentando também, porque a produção ou cultivo nas lavouras já teve o gasto para produzir e a plantação não se desenvolveu.", completa.

Por fim, Mauro Martini afirma que a situação continua preocupante, e a previsão meteorológica não é otimista para os próximos meses. 2023 deverá ser um ano com chuvas irregulares.

"Então, a situação é preocupante de novo. A questão da dessedentação dos animais, nossos produtores, assistência técnica, enfim, todos estão trabalhando para que o produtor tenha reservatório suficiente para sua produção. Nesse momento, a questão principal é a produção na agricultura, quando a gente tá tendo perdas, mas com certeza é um problema que vem ocorrendo há vários anos.", finaliza.