
Nunca vimos um cenário
como esse em todo mundo e por isso nos assustamos tanto, a primeira impressão
pode ser desesperadora para muitos e não só funcionários mas também
proprietários das empresas que se vêm em situação muito difíceis.
Certamente passaremos
por isso, mas não sabemos exatamente quanto tempo isso vai durar e o mais certo
é que as medidas que estamos tomando realmente possam nos fazer passar por esse
momento com o menor dano possível.
Os proprietários de estabelecimentos
estão fechando, sem capital de giro para manter suas empresas, são muitas
situações para colocar na balança. Dificuldades imensas para pagamento das
pessoas, aluguéis, impostos, fornecedores e muito mais; mesmo que possam se
adaptar ao cenário atual optando talvez por formas inovadoras de venda seja ela,
delivery, drive-thru, tickets para consumo futuro, essas ações são basicamente realizadas
para que as portas não fechem definitivamente, pois mesmo empresas de porte
médio e até maiores que não trabalhavam
com delivery, em média 50% delas migraram para o delivery sendo que houve uma
redução do quadro de funcionários e da operação em todas as empresas, cerca de 80%
precisaram demitir para manter as portas abertas nesse novo cenário.
A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) afirma
que 20% dos bares e restaurantes do país já fecharam as portas em definitivo,
em um setor que reunia até o primeiro trimestre do ano, um milhão de pontos
comerciais com seis milhões de trabalhadores.
Um setor que é formado
na sua maior parte por pequenas e médias empresas, que não possuem ou têm baixo
acesso a linhas de crédito e não existe instituição financeira que libere
crédito sem garantias para receber no futuro. Tais garantias que pequenos e médios
empresas geralmente não possuem pois sua forma de trabalho depende do giro
mensal em uma operação sempre muito delicada do setor de bares e restaurantes.
Dificilmente em um período curto e até médio os ganhos são gigantescos nesse
setor, ao contrário há um tempo de maturação para toda empresa que geralmente trabalha
reinvestindo todos seus ganhos para poder se aprimorar e melhorar a forma de
interação com o mercado.
Especialistas estimam
que os efeitos dessa pandemia possibilite uma retomada moderada no prazo que vai
de 11 a 16 meses, basicamente nesse tempo teremos milhões de pessoas
desempregadas.
Sempre a forma de ver
cada situação vai determinar sua retomada. Haverá também novas possibilidades
para as pessoas que perceberem diante mesmo de uma visão inicial desesperadora
uma forma de evoluir, pois perdendo seus
trabalhos irão de alguma forma ter que se reinventar e passarão a encarar o
mercado de trabalho criando formas alternativas para se manter, no mínimo com o
objetivo de manter o básico e assim vão surgir muitos novos empreendedores criando
o novo grupo de empresas pós pandemia.
E falando do Futuro
como não repensar as formas que iremos interagir em todos os tipos de segmentos
da economia não só na alimentação, setores como de eventos, artístico, autônomos
e inúmeros outros que estão sofrendo muito neste momento. Haverá um
posicionamento dos reais valores e que estes sejam conduzidos de forma a
melhorar toda humanidade, como percebemos em um momento como esse a realidade fica
mais evidente e também a necessidade que temos de nos tornarmos melhores como
seres humanos e a relação entre as pessoas e o devido respeito necessário para que todos tenhamos uma vida com mais
dignidade e amor ao próximo.
O momento
pede sim uma avaliação interna e de como queremos estar no futuro, pois se a
pandemia nos levou a um pensamento forçado, por outro lado também nos mostrou
da pior forma que precisamos ter certeza do que estamos plantando, pois também
certamente iremos colher os frutos.
Sou Chef Willian Aimar
um apaixonado por servir encantar pessoas.